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Branham não foi fiel à Palavra- veja neste blog

AS SETE ERAS DA IGREJA - A ERA DA IGREJA DE ÉFESO
William M. Branham
05 de dezembro de 1960

52
Num destes dias virá um profeta à Igreja da Era de Laodicéia e você saberá se ele é o verdadeiro enviado de Deus ou não. Em verdade o saberá, porque se ele é de Deus, ele permanecerá nessa Palavra exatamente como Deus a deu a Paulo. Ele não se desviará dessa Palavra por um momento, nem por um til. ... Ele não edificará sobre revelação ou interpretação privada, mas sobre a Palavra. Amém e Amém!

CAsamento e Divórcio-21/02/1965
21 Lembre-se, nosso Senhor Jesus Cristo nunca Se identificou como o Filho
de Deus.
Ele disse: “Vocês dizem que Eu sou; para este fim Eu nasci,” e assim
por diante, mas Ele nunca se identificou.
Resposta:
O 'profeta' esqueceu de ler a Bíblia:
Jo 10:
33 Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.

34 Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses?
35 Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus, e a Escritura não pode falhar,
36 então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus?
Ele de forma alguma foi fiel à Palavra de Deus bem como teve revelações anti-bíblicas e interpretações particulares!!!!

Foto do "profeta" fundador do Tabernáculo da Fé

Foto do "profeta" fundador do Tabernáculo da Fé
foto do "profeta"

sábado, 26 de julho de 2014

Batismo em nome de Jesus- Mt 28:19 falso ou autêntico?

O batismo não foi em nome da Trindade até que chegasse o Concílio de Nicéia

218 Agora, algumas de vocês mulheres, alguns de vocês homens, eu - eu sei que vocês - vocês estão discordando com isto porque vocês sabem que não podem esconder isso agora.  Vocês não podem! Mas, deixem-me mostrar algo a  vocês. Se Mateus 28:19 diz: “Ide, pregai em todas as nações, batizando-as no Nome do Pai, Filho e Espírito Santo,” e eles viraram e cada pessoa que já havia sido batizada contrário àquilo, batizaram-na no Nome de Jesus Cristo, pois o - através da era da Bíblia, e por trezentos anos após a era da Bíblia, até o Concílio de Nicéia. Então eles adotaram dogmas em vez da Verdade. Qual é a diferença? Se não for revelado... E você sabia que o Livro inteiro, o Bíblia inteira, é uma revelação? E é deste modo que você pode saber a Verdade entre este e o outro. E porque é uma revelação, e a revelação precisa estar exatamente junto com a Palavra. Não contrária à Palavra.

Resposta:

1-o texto grego usa o artigo definido antes de cada termo Pai, Filho, Espírito Santo, o que se usa para identificar uma pessoa!

    2- Os Testemunhos da Igreja Antiga são anteriores ao Concílio de Nicéia (325 d.C):

     A) Justino, o Mártir (100-167 d.C.), em 165 d.C.
                São levados a um lugar onde haja água, recebendo o batismo em água em nome do Pai, Senhor de todo o universo, e do nosso Senhor Jesus Cristo e do Espírito Santo.”
    B) Orígenes (185- 254 d.C.)
                    “Talvez alguém esteja pensando assim: Tendo o próprio Senhor dito aos seus discípulos que batizassem as nações em nome do Pai...,porque o apóstolo em At 2:38 usa somente o nome de Jesus ao batizar, de vez que um batismo não pode ser considerado legítimo sem que mencionado o nome da Trindade?
    C) Inácio (67-ll0dC)
    “Portanto o Senhor, enviando os apóstolos a fazer discípulos de todas as nações , ordenou-lhes que batizassem no nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, não em três nomes , nem em três encarnações, mas em nome dos três de igual honra.”
    D) Tertuliano (l60-220dC)
    “Ordenando que batizassem em o Pai, e o Filho, e o Espírito Santo, e não em um só
    E) Clemente (l50-213dC)
    “E aos apóstolos ordenou : Ide pregar, e aqueles que crêem, batizai-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.”
    F)- Em 1873 foi descoberto em Constantinopla m manuscrito em pergaminho
    intitulado “Os ensinos dos doze apóstolos” ou “Didaquê”, o qual é reconhecido como o mais antigo documento excetuando o N.T.
    “Agora, concernente ao batismo, o bispo ou presbítero, como já temos
    instruído, deve batizar conforme o Senhor nos ordenou ao dizer: Ide por todo o mundo e ensinai todas as nações batizando-as em nome do Pai, do Filho e  do Espírito Santo

    g) Irineu
    3. Ora, pelo temor de qualquer coisa de similar, nós devemos manter inalterada a Regra da Fé e
    cumprir os mandamentos de Deus crescendo nele, temendo-o como Senhor, e amando-o como Pai.
    Tal comportamento, então, é uma conquista da fé, pois, como diz Isaías: “Se não crerdes, não vos
    mantereis firmes”.[4] A fé é dada pela verdade, pois a fé se funda sobre a verdade. De fato, nós
    cremos no que realmente é, e como é; e, crendo no que realmente é, como sempre é, manteremos a
    nossa firme adesão. Ora, como a fé sustenta nossa salvação, é necessário dar muita atenção para
    obter uma verdadeira inteligência da verdade. É a fé que nos mostra tudo isto como nos comunicaram
    os presbíteros, discípulos dos apóstolos. Antes de tudo, a fé nos convida com insistência a recordar
    que recebemos o batismo para a remissão dos pecados em nome de Deus Pai e em nome de Jesus

    Cristo, Filho de Deus encarnado, morto e ressuscitado, e no Espírito Santo de Deus... (Irineu.Demonstração da pregação apóstólica. 3. São Paulo: Paulus.)


    3- As passagens de Atos que mencionam o batismo em água, não apresentam uma “fórmula uniforme”: At 2:38 “em nome de Jesus Cristo”; At 8:16 “em o nome do Senhor Jesus”; At 10:48 “em nome de Jesus Cristo” ou “em nome do Senhor” AC, ARC, ACR; At 19:5 “em o nome do Senhor Jesus”.

    4- Essas quatro passagens se referem a atos ou eventos de batismo, que deveriam ser feitos “em o nome do Senhor Jesus ”como qualquer outra ordenação cristã (Cl 3:17).
    Portanto o escritor Lucas registra somente que o batismo foi realizado por ordem de Cristo como Ele mesmo disse: “Ide, portanto (...), batizando-os” e não pela vontade de qualquer homem (Mt 28:19).

    5- A fórmula bíblica é batizar em nome da trindade (Mt 28:19), pois a expressão “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ”indica a participação das três Pessoas Divinas na obra da salvação (da qual o batismo é símbolo, assim como a ceia é símbolo do corpo e do sangue de Cristo). Portanto Jesus quer que ao fazermos o batismo em seu nome (por sua ordem), mencionemos as Pessoas envolvidas na obra da salvação e não que mencionemos o nome comum ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo (que seria Senhor, Deus ou Yahweh) e não Jesus Cristo, pois este nome refere-se somente ao Filho.

    6- A expressão Senhor Jesus Cristo usada pela Igreja Tabernáculo da Fé corresponde somente ao Filho:

    A) Senhor (no grego Kyrios e no hebraico Adonay),termo que se refere à Divindade, corresponde a Yahweh (Jeová). Senhor pode se referir ao Pai (Mt4:10), ao Filho (Fl 2:1) ou ao Espírito Santo II Co3:16-18.

    B) Jesus (nome grego) que corresponde ao hebraico Josué que significa Javé (Yahweh) é Salvador. Este nome era muito comum na época de Cristo (Mt 27:17,22; 1:16). Jesus é o nome que o Verbo recebeu ao assumir a natureza humana (Lc 1:31;Mt 1:25), portanto refere-se somente ao Filho.

    C) Cristo (no grego Kristos e no hebraico Mashiah ou messias) significa “ungido”, aquele que recebeu a unção. Jesus é o Cristo (Jo 20:31; Mt 2:4; 16:16,20; Jo 1:41; etc.), Jesus foi ungido pelo Espírito Santo (At 4:27; 10:38; Lc 4:18; Is 11:2). Portanto o Espírito Santo é o doador da unção e não o que recebeu a unção. Assim a expressão Cristo refere-se somente ao Filho e mostra sua missão de redenção da humanidade.

    D) Portanto essa expressão “Senhor Jesus Cristo” refere-se somente a Jesus e indica a divindade, a humanidade e a obra redentora de Cristo respectivamente. Aparece relacionada contrastando o Pai com o Filho (I Ts 1:1; Fm 3; I Pe 1:3; II Pe 1:16,17; Rm1:7; I Co 1:3; Ef 1:3; etc.).

    7-  Dizer que se o batismo fosse em nome da Trindade deveria estar escrito "nos nomes" é  ir contra a própria bíblia e a logica
    • Quando dizemos que em nome da familia, ou em nome da sala, ou em nome dos alunos ou dos professores sempre usamos o singular e não o plural
    • A própria bíblia diz isto:

    Gn 11:4  Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome,[e não nossos nomes] para que não sejamos espalhados por toda a terra.

    16  o Anjo que me tem livrado de todo mal, abençoe estes rapazes; seja neles chamado o meu nome e o nome  [e não nomes ]de meus pais Abraão e Isaque; e cresçam em multidão no meio da terra.

    Razões para Crer. Rio de Jeneiro:CPAD, 2013, p. 368.

    7- Conclusão sobre o batismo:

    O batismo deve ser feito sob a autoridade de Jesus Cristo mencionando a expressão “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28:18,19).





    Mateus 28:19 – falso ou autêntico?

    É verdade que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28:19) não foram escritas por Mateus, mas foram acrescentadas pela Igreja Católica?

    Mateus 28:19 é um dos textos bíblicos mais frequentemente utilizados para defender a doutrina da Trindade. Mas alguns grupos cristãos que não creem nessa doutrina afirmam que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto original. Examinaremos os principais argumentos utilizados em defesa dessa teoria.[1]

    1. Manuscritos do Novo Testamento – Aqueles que dizem que Mateus 28:19 foi modificado argumentam que, de acordo com o texto original, o batismo deveria ser realizado “em Meu [de Jesus] nome”. Ao examinarmos essa teoria, precisamos nos lembrar de que o Novo Testamento foi escrito originalmente no idioma grego, mas nenhum manuscrito redigido pelos próprios autores bíblicos chegou até nossa época. Porém, são conhecidos mais de cinco mil manuscritos antigos que contêm o Novo Testamento em seu idioma original. Assim, podemos ter certeza de que, ao longo de dois mil anos, Deus preservou Sua Palavra.[2]

    De acordo com os estudiosos, a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” aparece em todos os manuscritos antigos do evangelho de Mateus [que tem Mateus 28]. Por outro lado, não existe nenhum manuscrito em que apareçam as palavras “em Meu [de Jesus] nome” ou qualquer outra expressão.[3]

    Esse fato é confirmado pelas mais importantes obras sobre o assunto: a edição do Novo Testamento grego e a obra oficial que possui comentários sobre esses manuscritos.[4] Outra importante obra, International Standard Bible Encyclopedia, declara que “as credenciais textuais [de Mt 28:19] são suficientemente sólidas”,[5] ou seja, não há dúvidas sobre o texto original de Mateus 28:19.


    As palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” aparecem também em todas as traduções antigas do evangelho de Mateus ou do Novo Testamento completo, tais como a Peshitta Siríaca, a Vulgata latina, a Copta e as versões eslovacas. É interessante observar que os cristãos sírios e coptas (que possuíam sua própria tradução do Novo Testamento) não estavam ligados à Igreja Católica Romana, mas aceitavam essa passagem bíblica como autêntica. Após analisar esses fatos, um estudioso afirmou: “É incrível que uma interpolação desse caráter tenha sido feita no texto de Mateus sem deixar qualquer traço de sua inautenticidade em um simples manuscrito ou versão [tradução]. A evidência de sua genuinidade é esmagadora.”[6]

    À vezes é dito que o evangelho de Mateus foi escrito originalmente em hebraico ou aramaico. As pessoas que afirmam que Mateus 28:19 foi modificado alegam que, no evangelho escrito nesses idiomas, Jesus ordenava que o batismo deveria ser efetuado “em Meu nome”. Mas essa teoria deve ser rejeitada por várias razões: (1) até hoje não foi encontrado nenhum fragmento hebraico ou aramaico desse evangelho; (2) “o grego de Mateus não apresenta qualquer indício de ter sido traduzido do aramaico”; e (3) existem muitas evidências de que Mateus utilizou o evangelho de Marcos, escrito em grego, para escrever seu próprio evangelho.[7]

    Alguns mencionam uma versão de Mateus em hebraico traduzida por George Howard, que contém as palavras “em Meu [de Jesus] nome” em Mateus 28:19. Argumenta-se que esse texto apresenta o texto exato do evangelho em seu idioma original. No entanto, o texto traduzido por Howard é do século 14 e, portanto, muito tardio para ser utilizado como evidência das palavras originais do evangelho. Além disso, essa versão pertencia a um judeu que a utilizou em livros que atacavam a fé cristã. Portanto, esse suposto evangelho em hebraico é muito tardio, de segunda mão e pertencia a um crítico do cristianismo.[8]

    Apesar disso, outros dois textos em hebraico de Mateus (Du Tillet e Münster), que são aproximadamente da mesma época que o de Howard, contêm a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Mesmo que admitíssemos que esse evangelho tivesse sido escrito originalmente em hebraico ou aramaico, não há evidência de que as palavras de Mateus 28:19 fossem diferentes do texto que conhecemos.

    2. Antigos escritores cristãos – Outra maneira de saber quais eram as palavras exatas que apareciam nos textos originais do Novo Testamento é ver como eram citados pelos autores cristãos que viveram pouco tempo depois dos apóstolos. Aqueles que afirmam que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado dizem que esses autores citavam a passagem sem as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

    Os documentos históricos, no entanto, mostram que todas as vezes em que os antigos escritores cristãos se referiam a Mateus 28:19, eles citavam as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Os exemplos incluem a Didaquê, um manual doutrinário para candidatos ao batismo, produzido entre 70 e 100 d.C.; Inácio de Antioquia (50-110 d.C.); Justino Mártir (100-165 d.C.); Taciano, o Sírio (120-180 d.C.); Irineu de Lyon (130-200 d.C.); Tertuliano de Cartago (150-220 d.C.); Hipólito de Roma (170-235 d.C.); Orígenes (185-253 d.C.); Cipriano (morreu em 258 d.C.); Dionísio de Alexandria (morreu em 265 d.C.); Vitorino de Pettau (morreu em 303 d.C.) e os autores do Tratado Contra o Herege Novaciano e doTratado Sobre o Rebatismo.[9]

    Outro argumento comum contra a autenticidade de Mateus 28:19 se baseia nos escritos de Eusébio de Cesareia (265-339 d.C.), historiador cristão que viveu na época do imperador Constantino. Várias vezes ele citou Mateus 28:19 com as palavras “em Meu [de Jesus] nome”. Os estudiosos observam, entretanto, que Eusébio tinha o hábito de citar a Bíblia de forma bastante imprecisa.[10] Por isso, suas citações não são utilizadas para se determinar as palavras exatas do Novo Testamento.
    Observe a citação livre:
    "2. Depois da ascensão de nosso Salvador, os judeus acrescentaram ao crime cometido contra ele a invenção de inúmeras ameaças contra seus apóstolos: Estevão foi o primeiro que eliminaram, apedrejando-o 188; depois dele, Tiago, filho de Zebedeu e irmão de João, a quem decapitaramc189; e depois de todos, Tiago, o que depois da ascensão de nosso Salvador foi o primeiro designado para o trono episcopal de Jerusalém e morreu da forma que já descrevemos. E os demais apóstolos sofreram milhares de ameaças de morte e foram expulsos da terra da Judéia. Porém, com o poder de Cristo, que havia-lhes dito: Ide e fazei discípulos de todas as nações em meu nome 190 , dirigiram seus passos para todas as nações para ensinar a mensagem."  (Eusébio de Cesaréia- história Eclesiástica Livro III cap V 2)

    Observe a citação literal:
    "Carta de Eusébio de Césaréia ao povo de sua Diocese .
    1. O que foi tratado sobre a fé eclesiástica no Grande Conselho reunido em Nicéia , você provavelmente aprendeu, Amado, de outras fontes, rumores que costumam preceder o relato preciso do que está fazendo. Mas para que nesses relatórios as circunstâncias do caso foram deturpados , temos sido obrigados a transmitir-lhe, em primeiro lugar, a fórmula de apresentado por nós mesmos, e no próximo, o segundo, que [os pais ] estendeu com algumas adições à Nossas palavras. Nosso próprio jornal, então, que foi lido na presença do nosso mais piedoso Imperador , e declarado ser bom e irrepreensível , correu assim:
    ...
    3. Nós acreditamos em um Deus , o Pai Todo-Poderoso , o Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em Um só Senhor Jesus Cristo , a Palavra de Deus , Deus de Deus , Luz de Luz, Vida de Vida, Filho Unigênito, primogênito de toda criatura, antes de todas as eras, gerado do Pai , por Quem também todos Coisas foram feitas; Quem para a nossa salvação se fez carne, e viveu entre os homens , e sofreu,ressuscitou ao terceiro dia e subiu ao Pai , e voltará em glória para julgar os vivos e os mortos. E cremos também em um Espírito Santo :

    acreditando que cada um deles para ser e existir , o Pai verdadeiramente Pai, e do Filho verdadeiramente Filho e do Espírito Santo verdadeiramente Espírito Santo , como também o nosso Senhor , enviando os seus discípulos para a pregação, disse: Ide e ensinai todas as nações, batizando Eles no Nome do Pai e do Filho , e do Espírito Santo Mateus 28:19 ... http://www.newadvent.org/fathers/2804.htm



    Em realidade, Eusébio citava Mateus 28:19 de três maneiras diferentes: (1) “Ide e fazei discípulos de todas as nações”; (2) “Ide e fazei discípulos de todas as nações em Meu nome”; e (3) “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. É importante observar que Eusébio jamais citou o texto como se esse ordenasse o batismo “em Meu nome”, mas fazer discípulos em Meu nome.

    Alguns afirmam que, antes do Concílio de Niceia (325 d.C.), Tertuliano citava o texto da primeira e segunda formas e, depois do Concílio, citava da terceira forma. Esse argumento possui várias falhas: (1) ao contrário do que geralmente é dito, o Concílio de Niceia não discutiu a Trindade, mas a relação de Cristo com Deus, o Pai; (2) Mateus 28:19 não era um texto utilizado nas discussões sobre a Trindade e a natureza de Cristo na época de Eusébio; e (3) Eusébio utilizou cada uma das três formas antes e depois do Concílio de Niceia.

    Além disso, ao mencionar o texto de Mateus 28:18-20, Eusébio combinava-o com Mateus 10:8; 24:14; Marcos 16:17; Lucas 24:47 e João 20:22. Portanto, ele não citava as palavras de Mateus 28:19 de forma isolada, mas mesclava todas essas passagens. As palavras “em Meu nome” derivam de Marcos 16:17 e Lucas 24:47.[11]

    3. A Bíblia de Jerusalém  Aqueles que defendem que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado costumam citar uma nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito dessa passagem. A nota afirma: “É possível que em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (cf. At 1,5+, 2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”[12] De acordo com os defensores da teoria que estamos analisando, essa citação afirma que o evangelho de Mateus originalmente não continha as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

    Para que essa nota de rodapé seja entendida corretamente, precisamos nos lembrar de que as introduções e notas da Bíblia de Jerusalém foram escritas por estudiosos católicos e protestantes que interpretam as Escrituras por meio do método histórico-crítico. Esse método afirma (1) que os autores da Bíblia não produziram um livro completamente harmônico, mas repleto de contradições históricas e teológicas; (2) que a Bíblia não é a Palavra de Deus, mas apenas contém a Palavra de Deus (ensinos corretos) mesclada à palavra dos seres humanos (falsos ensinos resultantes da sociedade primitiva); (3) que, antes de serem escritos, os textos bíblicos circulavam de forma oral, e muito de sua exatidão foi perdida; (4) que a Bíblia foi escrita não apenas por profetas, mas pelas comunidades em que eles viviam; (5) que essas comunidades selecionaram, escreveram, corrigiram e acrescentaram textos aos escritos originais dos profetas e apóstolos; e (6) que o leitor da Bíblia não deve aceitar como correta a declaração de um texto bíblico até que ele seja confirmado pela ciência ou pela história. Não podemos aceitar esse método, pois cremos que a Bíblia é a Palavra escrita de Deus e não contém falsos ensinos humanos (Mt 5:17-18; Mc 7:13; Jo 10:35; 2Tm 3:16; 2Pe 1:20-21).[13]

    Segundo os adeptos desse método, os evangelhos muitas vezes não apresentam as palavras autênticas de Jesus, mas as adaptam conforme a necessidade e as crenças (corretas ou incorretas) dos cristãos que escreveram cada evangelho. Muitas narrações e milagres foram inventados ou distorcidos com o objetivo de ensinar lições morais a seus leitores. Para esses estudiosos, o evangelho de Mateus terminou de ser escrito depois da morte desse apóstolo. Mateus já havia escrito as partes essenciais do evangelho, mas o texto foi ampliado pelos líderes da igreja local fundada por ele. E, nesse processo, diversas histórias e ensinos falsos acabaram por entrar no evangelho.

    A compreensão dos adeptos do método histórico-crítico a respeito de Mateus 28:19 é apresentada, por exemplo, pelo Anchor Bible Dictionary. Esses estudiosos admitem que o evangelho original de Mateus ensina “o batismo no nome da Trindade (28:19), ordenado pelo ressurreto Filho do homem”[14] e “a menção da Trindade na fórmula batismal”.[15] Porém, eles argumentam que essa “não é uma declaração autêntica de Jesus nem mesmo uma elaboração de uma declaração de Jesus sobre o batismo”.[16] Em outras palavras, o evangelho de Mateus afirma que Jesus pronunciou essas palavras, mas, em realidade, isso jamais aconteceu.

    Os defensores da teoria argumentam, ainda de acordo com o Anchor Bible Dictionary, que “Mateus 28:19 representa a convicção do evangelista de que sua igreja [comunidade local] praticava o batismo de acordo com a vontade de Jesus e reflete a fórmula batismal ali utilizada”.[17] Ou seja, a igreja local onde foi escrito esse evangelho batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Na tentativa de justificar essa prática, o evangelho afirma, de maneira enganosa, que essa havia sido uma ordem dada por Jesus.

    Christopher Stead argumenta que Mateus não estava “relatando palavras autênticas de Jesus; o que, sem dúvida, a passagem deixa claro é que a fórmula triádica [a expressão “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”] era, nesses termos, aceita e usada numa influente comunidade cristã algum tempo antes de 100 d.C. (já que, ainda que o Evangelho [de Mateus] fosse datado de um pouco mais tarde, dificilmente o escritor poderia estar introduzindo uma novidade)”.[18] A ideia defendida é a mesma que aparece no Anchor Bible Dictionary.

    Aqueles que afirmam que o texto de Mateus 28:19 foi modificado citam vários outros livros, principalmente enciclopédias, que apresentam a mesma teoria que a Bíblia de Jerusalém, oAnchor Bible Dictionary e Christopher Stead. Mas não podemos aceitar o que é dito por essas fontes, pois se baseiam no método histórico-crítico para analisar esse versículo. Além disso, ao contrário do que fizemos no início deste artigo, nenhuma dessas fontes cita qualquer autor antigo para apoiar suas conclusões. Em outras palavras, são meras suposições sem qualquer fundamento histórico.

    À luz desses fatos, a nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém a respeito de Mateus 28:19 pode ser facilmente compreendida. Citamos novamente o texto em discussão e acrescentamos comentários entre colchetes: “É possível [no método histórico-crítico há poucas certezas e muitas suposições] que em sua forma precisa, essa fórmula [que está no evangelho de Mateus; em momento algum a nota nega esse fato] reflita influência do uso litúrgico [da cerimônia do batismo] posteriormente fixado [a expressão surgiu não quando Jesus a proferiu, mas muito tempo depois] na comunidade primitiva [a igreja local de Mateus]. Sabe-se que o livro dos Atos [escrito antes da destruição do templo, em 70 d.C.] fala em batizar ‘no nome de Jesus’ (At 1,5+, 2,38+). Mais tarde [na igreja de Mateus, no fim do primeiro século] deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade.”

    De acordo com os adeptos do método histórico-crítico, não é porque Jesus assim havia ordenado que a comunidade de Mateus batizava “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Ao contrário: o evangelho falsamente atribui a Jesus essas palavras porque aquela comunidade já as utilizava. Portanto, de acordo com esses estudiosos, não foi o ensino de Jesus que determinou a prática dos cristãos, mas a prática dos cristãos que determinou o suposto ensino de Jesus.

    Não podemos concordar com a nota da Bíblia de Jerusalém sobre Mateus 28:19, pois ela argumenta que Jesus não pronunciou as palavras registradas nesse versículo. Mas a citação não afirma que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” não estavam no texto original do evangelho. Aqueles que defendem a teoria que analisamos distorcem a declaração da Bíblia de Jerusalém.

    Conclusão

    As evidências mostram, de maneira unânime, que as palavras “em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (1) aparecem em todos os manuscritos gregos do evangelho de Mateus e, portanto, estavam no texto original; (2) sempre foram citadas exatamente dessa maneira pelos antigos escritores cristãos; e (3) não têm sua presença no evangelho de Mateus negada pela Bíblia de Jerusalém ou por fontes semelhantes. Portanto, a teoria de que o texto original de Mateus 28:19 foi modificado pela Igreja Católica não possui qualquer fundamento.

    Aqueles que, contra todas as provas, insistem em rejeitar a autenticidade de Mateus 28:19, deveriam considerar as advertências de Deus contra o desprezo a qualquer parte das Escrituras (Mt 5:17, 18; Mc 7:9-13; Ap 22:19). A respeito daqueles que confiam em Sua Palavra, o Senhor declara: “A este Eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme diante da Minha Palavra” (Is 66:2, NVI).

    (Matheus Cardoso é editor associado da revista Conexão JA e editor assistente de livros na Casa Publicadora Brasileira)

    Referências:

    [1] Para mais informações sobre a autenticidade de Mateus 28:19, veja as seguintes pesquisas acadêmicas disponíveis na internet: Vander Ferraz Krauss, “A Fórmula Batismal de Acordo com Mateus 28:19” (monografia, Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia, Instituto Adventista de Ensino do Nordeste, 2004); Tim Hegg, “Mateus 28:19: Uma investigação crítica-textual [sic]”; Mark Clarke, “Textual Evidence and the Great Comission”.

    [2] Para estudo sobre a história e confiabilidade dos manuscritos do Novo Testamento, ver Wilson Paroschi, Crítica Textual do Novo Testamento (São Paulo: Editora Vida, 1998); Bruce M. Metzger e Bart Ehrman, The Text of the New Testament: Its Transmission, Corruption, and Restoration (Nova York: Oxford University Press, 2005).

    [3] Ver, por exemplo, Benjamin J. Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning: An Exegesis of Matthew 28:16-20, Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 19 (Missoula, MT: Scholars’ Press, 1974); J. Schaberg, The Father, the Son and the Holy Spirit: The Triadic Phrase in Matthew 28:19b, Society of Biblical Literature Dissertation Series, v. 61 (Chicago: Scholars’ Press, 1982); Donald A. Hagner, Matthew 14-28, Word Biblical Commentary, v. 33b (Nashville, TN: Thomas Nelson, 1995), p. 880-881.

    [4] Erwin Nestle e Kurt Aland, eds., Greek-English New Testament (Stuttgart: Deutsche Bibelgessellschaft, 1994), p. 87; Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek New Testament (Nova York: United Bible Societies, 1994).

    [5] G. W. Bromiley, “Baptism”, em International Standard Bible Encyclopedia, ed. Geoffrey W. Bromiley (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1979), v. 1, p. 411.

    [6] Alfred Plummer, An Exegetical Commentary on the Gospel of Matthew (James Family Reprint, s/d), p. 432.

    [7] Hagner, Matthew 14-28, p. xiv.

    [8] George Howard, Hebrew Gospel of Matthew (Macon, GA: Mercer University Press, 1995).

    [9] Didaquê 7.1-3; Inácio, Aos Filadelfos 9, em The Ante-Nicene Fathers: Translations of the Writings of the Fathers down to A. D. 325 (daqui em diante, ANF), ed. Alexander Roberts e James Donaldson (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1967), v. 1, p. 85; Justino Mártir, Primeira Apologia 61, em ANF, v. 1, p. 183; Taciano, o Sírio, Diatessaron 55; Irineu, Contra Heresias3.17.1, em ANF, v. 1, p. 444; Tertuliano, Prescrições Contra os Hereges 20, em ANF, p. 3, p. 252; idem, Contra Práxeas 26, em ibid., p. 623; idem, Sobre o Batismo 6, 8, em ibid., p. 672, 676; Hipólito, A Tradição Apostólica 21; Contra a Heresia de um Certo Noeto 14, em ANF, p. 5, p. 228; Orígenes, Comentário de Romanos 5.8; Cipriano, Epístolas 24.2, em ANF, p. 5, p. 302; 62.18, em ibid., p. 363; 72.5, em ibid., p. 380; idem, Tratados, 12.2.26, em ibid., p. 526; idem, Sétimo Concílio de Cartago, em ibid., p. 567, 568, 569; Dionísio de Alexandria, Primeira Carta a Sisto, Bispo de Roma 2; Vitorino de Pettau, Comentário Sobre o Apocalipse do Bendito João, 1.15 em ANF, v. 7, p. 345; Tratado Contra o Herege Novaciano 3, em ANF, p. 5, p. 658; Tratado Sobre o Rebatismo 7, em ANF, p. 5, p. 671. Todas essas referências estão disponíveis no site da Christian Classics Ethereal Library.

    [10] Hubbard, The Matthean Redaction of a Primitive Apostolic Commissioning, p. 151-175.

    [11] G. R. Beasley-Murray, Baptism in the New Testament (Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1988), p. 82.

    [12] Bíblia de Jerusalém (São Paulo: Paulus, 2002), p. 1.758.

    [13] O uso do método histórico-crítico pela Bíblia de Jerusalém pode ser visto, por exemplo, nas introduções ao Pentateuco (p. 21-31), a Provérbios (p. 1.020-1.021), a Isaías (p. 1.237-1.239), a Daniel (p. 1.244-1.246) e aos quatro evangelhos (p. 1.690-1.694). Para uma introdução ao método histórico-crítico, ver Augustus Nicodemus Lopes, A Bíblia e Seus Intérpretes: uma breve história da interpretação (São Paulo: Cultura Cristã, 2004), p. 183-195, 241-244. Uma análise crítica desse método pode ser encontrada em Gerhard F. Hasel,Teologia do Antigo e Novo Testamento: questões básicas no debate atual (São Paulo: Academia Cristã, 2007).

    [14] Lars Hartman, “Baptism”, em The Anchor Bible Dictionary, ed. David Noel Freedman (New York: Doubleday, 1992), v. 1, p. 584.

    [15] Ibid., p. 590.

    [16] Ibid., p. 585.

    [17] Ibid., p. 590.

    [18] Christopher Stead, A Filosofia na Antiguidade Cristã (São Paulo: Paulus, 1999), p. 142.

    http://www.perguntas.criacionismo.com.br/2010/09/mateus-2819-falso-ou-autentico.html

    Observação:  Eusébio cria que Jesus era uma pessoa distinta do Pai!!

    "3. E quem, a não ser o Pai, poderia conceber sem impureza a luz que é anterior ao mundo e a sabedoria inteligente e substancial que precedeu aos séculos,5 o Verbo vivente no Pai e que desde o princípio é Deus, o primeiro e único que Deus engendrou antes de toda a criação e de toda a produção de seres visíveis e invisíveis, o general do exército espiritual e imortal do céu, o anjo do grande conselho, o servidor do pensamento inefável do Pai, o fazedor de todas a coisas junto ao Pai, a causa segunda de tudo depois do Pai, o Filho de Deus, genuíno e único, o Senhor, o Deus e Rei de todos os seres, que recebeu do Pai a autoridade soberana e a força, junto com a divindade, o poder e a honra? Porque, em verdade, segundo o que dizem d'Ele os misteriosos ensinamentos das Escrituras: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada foi feito.6 

    4. E isto mesmo que ensina o grande Moisés, como o mais antigo dos profetas, ao descrever, sob a inspiração do espírito divino, a criação e a ordenação do universo: o criador e fazedor do universo cedeu a Cristo e apenas a Cristo, seu divino e primogênito Verbo, o fazer os seres inferiores; e com Ele o vemos conversando acerca da formação do homem; Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem e à nossa semelhança?7"  (Eusébio de Cesaréia- história Eclesiástica Livro I Cap.XI)


    Berilo, o bispo de Bostra, mencionado pouco acima, pervertia a regra eclesiástica e tratava de introduzir ensinamentos estranhos à fé, atrevendo-se a dizer que nosso Salvador e Senhor não preexistia com individualidade própria antes de residir entre os homens, e que tampouco possuía divindade própria, mas unicamente a do Pai, que habita nele.  (Eusébio de Cesaréia- história Eclesiástica  livro VI cap. XXXIII)